São Paulo , 15 de setembro de 1995.
CONTAMINAÇÃO
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS. RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-00
O que me aconteceu
depois daquela linda transa!
Que tive com a mulher de longas tranças,
que me esquentou depois da festa,
a levei para cama sem precisar fazer nenhuma seresta,
gostosos foi os gozos até a luz do dia,
onde meu corpo fervia, aquecia,
mas enquanto eu dormia ele esfriava,
(Aids, aids, aids...)
Janela aberta , raios solares em meu rosto,
do meu lado já não estava mais aquele lindo corpo,
para o meu desgosto,
só me deixou um presente como em uma caixa de surpresa,
me dando um susto por ter amado e se fascinado,
agora vou carregando uma triste agonia todos os dias,
por ter sido o machão ,
eu não quis usar a minha camisinha não,
Hoje eu vivo acabado, esquecido, isolado,
com uma amarga lembrança,
da linda mulher de longas tranças,
o meu corpo está cheio de manchas,
sem força e anticorpos,
a AIDS em está minha pele, no meu sangue e nos meus ossos,
(Aids, aids, aids...)refrão
Malucos!...
depois do exame, a confirmação,
me desliguei do mundo, não quis viver mais não,
me senti um sujo, sem saber o que fazer,
direi a você: primeiro pensei em suicídio,
eu já estava no precipício,
em segundo foi a contaminação para o resto da nação,
porque isso não poderia aconteceu comigo não,
houve amigos meus,
que morreram com está maldição,
por transfusão, picos, com prostitutas ou porque eram bichas,
mas depois que passou a ira,
resolvi estudar as causas dessa doença,
e vi que a causa de tudo foi a minha ignorância,
que tirou-me a minha esperança,
Tarde de mais para saber,
mas pretendo orientar você,
para não cair em minha ilusão,
não se pega AIDS meu irmão,
em nenhuma doação sangüínea,
nem com prostitutas ou com minas,
é só usar a sua camisinha,
não pegarás ao me cumprimentar,
não deixe me isolar, porque necessito da força do amar,
e com ela ninguém vai se contaminar,
o vírus necessita de um contato direto com o sangue,
parem de viverem se injetando, se drogando, se acabando,
ela só tente de se alastrar,
se você a ignorar,
não precisa deixar de amar,
é só colocar a sua camisinha,
agora eu estou morrendo e indo atrás da busca,
daquela puta que me fez viver está loucura,
quero a encontra-la no além,
e perdoa-la,
porque naquela noite eu amei-a como ninguém,
Vamos filho,
use a camisinha e coloque um ponto final nisso,
São Paulo, 10 de janeiro de 1996.
A arte
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS. RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633408-00
Tem hora que,
a gente fica puto da vida,
com as condições infavoráveis dessa porra dessa vida,
e nessa a cabeça fica pensativa e vazia,
nos viajar em soluções triste e agonizantes,
como um pulo do alto num vôo rasante,
ou dar um click-clek- bum,
e querer acabar com o mundo,
que só tem seu fim,
quando deixamos de existir.
Por causa do sofrimento queremos ir belos ares,
e outros nos chamaram de covardes,
invadindo por dentro do nosso eu,
de ser lembrado como alguém que já morreu,
Caralho! Em vida eles implicam,
e mortos querem incinerar os nossos ossos,
falam que me incomodo,
Sim. Incomodo-me com as mentiras,
E alegrias instantâneas,
que basta sorrir para ser crucificado,
como eu tivesse cometido um dos piores pecados,
Óh! Meu Deus!
sou um filho teu,
mas me revolto,
por não conseguir viver como penso,
isto corta-me por dentro,
quando ouça a música que diz sobre,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz não...
Diz não, diz não... não.. não...
A ira se multiplica,
Hipnotizando-me os olhos,
Dando-me vontade de voltar de delinqüar,
Sim seus trouxas, roubar!
mas vocês tem sorte,
sei que posso seguir em frente,
sem ser um delinqüente,
o meu orgulho me diz,
o meu nome dando me força para existir,
com essa revolta domada,
para o dia da glória,
sou um cara esperançoso,
e de suas caras tenho nojo,
não gosto de vocês,
sei que pensam no vice-versa,
Chega! De falsas promessas,
querendo me enganar com ilusões,
Seus putos, suas putas, seus cuzões,
vão falar que preservo a perversidade,
sempre julgando-me para os humanos de verdade,
Graças, graças, graças!
não são todas as pessoas de suas raças,
existem Gismeires, Joaquins, Lourdes e Marcias,
pessoas que lutam igual a mim,
que me dão as suas graças,
para eu continuar a lutar,
assim como Airton Sena lutou,
em sua última curva o mundo se calou,
Os sonhos são meus,
quem reza por eles sou eu,
vou vencer, irei chegar lá,
e rir de uma pá de idiotas,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz,
-Não...
Diz não, diz não... não.. não...
Ah...esse não!
Magoa-me profundamente,
os sonhos lindo saem da minha mente,
trazendo-me a raiva por ser ofendido,
com palavras que em meu mundo lapido,
O acredito,
que se fixa a cada dia,
com esperança da próspera vida,
as vezes chega o cansaço de esperar a concretização,
o medo dos sonhos em vão,
procurando deixar de dizer a palavra não,
além que és muito precisa,
para a corja que implica,
em querer me manipular,
como são trouxas,
nunca vou querer ser o presépio,
que todos levam a sua admiração,
sem querer saber no que se representa,
será que as pessoas deste mundo são desatentas,
minhas qualidades sei quais são,
não sou marionete não,
conquisto tudo o que quero,
por isto o refrão da música eu preservo,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz,
-Não...
Diz não, diz não... não.. não...
São Paulo, 07 de maio de 1999.
BRINQUEDO
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-00
Refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Eu vou embora porque o tempo vai fechar,
Olho para o céu e vejo as nuvens cinza,
Chego em casa e paro para pensar,
E começo a me lembrar,
Do passado inspirado nas nuvens cinza,
Como um adivinho perdido em imagens,
Comparadas com o chumbo do antigo brinquedo,
Que tinha um flash vermelho,
As metralhadoras, as armas de cowboy,
Que quando eu era pivete brincava com elas,
Foram vários tiros disparados pela a imaginação,
Como os filmes de gangster, de guerra e de ficção,
Os meus heróis da televisão,
Que hoje me monstra crianças dos morros,
Com escopeta, mira-laser na mão,
Infância em vão,
Refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Eu vejo uma claridão,
O brinquedo e as nações,
Uma projeção de vidas em devastações,
Pais que já não abraçam mais,
Seus filhos separados pela placa em cruz,
Escrita aqui jaz,
um longe do outro por dimensão,
a bala perdida não tem direção,
ela vai levando mais do que a cegonha traz,
são tantos motivos com poucos raciocínios,
foi a tragédia da roleta russa,
e o Periquito assinando a culpa,
brincadeiras com o instrumento mortal,
mais um garoto no hospital,
o esquecimento de um pai foi fatal,
chave para o portal mortal,
um tira irado na sua perseguição,
um tiro no Chepinha caído no chão,
meu amigo Mestiço foi para o espaço,
traído por caras falsos,
nosso exército levam-nos para ensinar e treinar,
a matar seres humanos em países que nunca ouvi falar,
as drogas, os papelotes,
os traficantes donos dos quarteirões,
os viciados pipocados,
fatos baseados em dividas,
tudo isso é ruim demais,
refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Quantas vidas se foram por diversas formas,
As lágrimas no chafariz da vida ainda jorram,
Com gotas de tristeza,
Sentimentos de perda,
Histórias encurtadas,
Pela a arrogância da valentia,
Anjos tornando–se malditos,
Com seus sorrisos cínicos e cara feias,
Cobertos pela sombra criminal,
Eles pedem à luz espiritual,
Para tira-los do mundo do mal,
Porque eles estão nele desde pixotes,
Cedo aprenderam a atirar,
Porra! A indústria bélica não pode parar,
Eu não tenho a coragem de matar,
Mas nos bilhões de seres,
Sou apenas um dos alguns,
que nadam contra a correnteza vermelha,
São tantos que estão a se afogar,
no rio por julgarem-se os bons,
E errando vão! Tolos são!
Hei! Quanto vale uma vida para você?
Qual é o valor de viver?
Vamos comecem a sentir o rancor,
Que provocou para aquela senhora,
Lá na missa de sete dias,
Por causa da sua covardia,
com suas duas palavras,
- Vai morrer!
O filho dela já não está aqui mais,
Para junto dela viver,
Porquês?
Como seria bom se este brinquedo não existisse,
e as crianças pudessem brincar de amarelinha,
Ou olhassem o seu azul,
e não o cinza,
igual do temporal que está para cair,
Cheio de gotas vermelhas,
Das lágrimas do nosso pai Oxalá,
Quem sabe um dia...
São Paulo, 07 de maio de 1999.
SORRISO SARCÁTICO.
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-2
Ele aparece no seu televisor,
Falando, insinuando, gesticulando, esbravejando,
Muitas vezes se ridicularizando,
Apontando erros de outros fulanos,
Que ele vai os acusando,
de atrapalhadores dessa desordem chamada progresso,
por que ele não faz parte do resto,
assim que a sua voz propaga,
na tela, nas folhas descritivas, discurso com fotografia,
o cara vai entrando e saindo quatros, cinco, oito anos,
dizendo que é o super homem,
e sabe onde os pobres se escondem,
nesses caminhos vai passando junto a sua caravana,
cheio de papagaios empoleirados nos ombros,
esses bandos de safados,
acariciam rostos esfomeados,
pisando na lama dos morros escorregadios,
tomando sopa de letrinhas, caldo verde, bebendo águas de rios,
pra xavecar Joãos e Marias,
desacreditados da vida,
fazendo os acreditar naquele quem tem um sorriso amarelado,
estampado, panfletado,
num rosto bem fotografado,
sem as rugas e defeitos,
como um rei,
invenção de marketeiros,
pagos pelos fulanos inescrupulosos do poder financeiro,
fazendo o falsário continuar,
os ajudar a roubar,
pede somente um aperto de botão ou xis,
para aqueles que acreditam,
no que a televisão edita,
assim ele ganha e nós lutamos para continuar a vida,
Refrão:
Um sorriso sarcástico,
Um falso abraço,
O mesmo papo furado,
E um país humilhado,
Por ladrões engravatados,
Aí... quando o cretino ganha,
As suas e as nossas satisfações,
Vão por uma descarga privada,
E os bairros pobres vão para os ares,
São disparos, rajadas, tiroteios, chuva de balas,
Tantas bocas ficaram caladas,
UTIs abarroadas,
A cachoeira vermelha se alastra,
Chegadas, chegadas de corpos doentes como sempre,
Hospitais cheios de parafernálias enferrujadas,
Poucos homens trabalham,
Garotos vivendo pela pedra malvada,
Levando porrada de alguns policiais,
Organização considerada na eleição,
Segurança da nação,
Igual o direito à educação,
O sujo entrou na moda da privatização,
A imprensa sempre tem um furo,
Sobre o nobre cidadão,
Ou sua excelência,
Do jeito que a minha antiga professora ensinava,
Que entrou em greve a semana passada,
Por causa do tal salário defasado,
Essas notícias não param,
Principalmente a de corrupção,
Que são maiores que a ficha do homem que errou,
E está vivendo dentro de um xis,
Este é pobre, analfabeto e pior o irmão é preto,
Um dia alguém tem que dizer qual o segredo,
Como se faz uma pátria feliz,
É tão triste o Brasil até aqui,
Tenho ânsia de ver este sorriso,
Que manipula o meu povo,
Que não vê nenhum valor,
Na hora de votar e acabar com esses caras,
Refrão
São Paulo, 09 de maio de 1999.
CRACK.
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.360-2 CIC: 143.633.408-8.
Crack...
Sabemos que você o usa,
Seu corpo veste este disfarce,
A sociedade diz que não tem culpa por esse disparate,
Mas eu o conheço muito antes das notícias,
Alguns trutas meus diziam que dava o maior barato,
Sua aparição foi em mil novecentos e oitenta e sete,
Eles usavam tantas vezes igual mato,
Atingiu a classe média trinta e seis meses depois,
Garotos o consumiam mais do que feijão com arroz,
Ele veio junto com a importação chamada globalização,
Foi o produto que mais rápido se consumiu,
Meus irmãos,
tenho uma porrada de história ruim desta ilusão,
chamada CRACK,
CRACK,
Sabemos e percebemos,
Que seu corpo usa este disfarce,
Chamado CRACK,
Vejo esse garoto que entrou na onda da globalização,
Um mano bacana, um bom irmão,
Levantava meio dia da cama,
Se dizia que era gangstar,
Colocando o seu tênis Filla,
Abotoando a calça caída,
Vendo a hora no seu relógio de surfista,
Ouvindo o seu disc mann Aiwa,
Saindo com o cano na cintura cheio de raiva,
Ia encontrar os seus camaradas,
Em sua moto que o escapamento berrava,
Quase todos os dias eram dias de negócios,
Tinham que vender seus produtos,
Fabricado pelos furtos da madrugada,
Os pilantras dos intrujões compravam,
Tudo virava grana fácil,
Rapidamente nas suas mãos desintegravam,
O meu truta bacana por enquanto vive com sorte,
Nunca indo para celas,
Mas sua vida dança,
Por sugadas fortes no seu cachimbo de prata,
O triste que até a sua menina,
Que já foi linda hoje é magrinha,
Meses atrás foi mãe de uma criança.
Que tá vivendo com os seus pais,
Enquanto o casal se mata,
Pela fumaça de bicarbonato com pasta de coca,
Não se precisa ser um advinho,
Buscando o saber até quando essas almas,
Na crosta terrestre irá permanecer,
Já tentei dialogar com meu truta,
Mas enquanto as pedras estiverem rolando,
Para o precipício vai meu mano,
Refrão:
Sei que muitos escreveram, cantaram, contaram esta história,
Mas estou demonstrando a minha preocupação,
Com pessoas que perderam a auto estima,
Em becos, vilas, matagais, ruas e morros,
Onde os meus olhos eu ver,
A faísca de isqueiros,
O barulho do sugar dos cachimbeiros,
Que nem presos conseguem escapar,
Lá dentro também se vende a pedra,
CRACK,
Famílias do Brasil estão a desfarelar,
Igual ao cérebro destas crianças,
Que lembrem o dito,
“Cada um carregue e sua pedra”,
infelizmente ela se chama CRACK,
São Paulo, 24 de março de 2002.
PARA QUE VIEMOS
Autores: Clayton José da Silva – RG: 35.469.349-9 – CIC: 304.248.188-33.
André Luiz dos Santos – RG: 21.571.369-2 – CIC: 143.633.408-00.
Vim pra foder seu cérebro filho da puta,
Ninguém se toca que está na hora de lavar a roupa suja,
Que criatividade de merda que só suga!
Criticam os gringos,
mas as sua levadas são copiadas,
tem muita originalidade falsificada,
esses cover’s americanizados,
que dizem no palco serem os ladrões alados,
as escolas desde a sétima são deixadas de lado,
lá só tem seus nomes pixados,
talvez dos livros preferem o papel,
para fazer subir a fumaça e sair dizendo que são o locos do céus,
Hei! Hei! Espera!
Se isso for cultura? Que cultura filho da puta!
Tem muito otário que paga pra outros otários,
Com suas idéias furadas dizem-se os revolucionários,
É brincadeira! Parece até piada!
Existem umas que chegam até dar prus caras,
Em toda família tem uma ovelha negra,
Então nesse jogo vou entrar dessa maneira,
Mais ae... não é só pra isso que vim,
Mas sim pra te confundir,
Refrão:
Viemos pra confundir,
Fazer você fugir,
Ou realmente assumir,
Não fazendo letras pra iludir,
O povo que não consegue mais sorrir,
Hei comédia! Zarpa daqui!
Porra! Ouça!
Não faça o seu rap ser amigo da onça,
Por você não entender essa pátria que vive a fuder,
Aqueles que formam a sua população,
Por ganância de uns que corrompem os que estão na administração,
Mas seu refrão,
fala para molecada que só armada terá um proceder,
No role nas vilas que sempre a gente vê na tv,
Que em todos os locais são iguais,
Há areia, igreja, cerveja, pinga, briga,
mato, carro depenado, marcas de enchetes, muleque dependente,
Barranco, barraco, disparos, todos amontoados,
que quatro ou dez anos são lembrados,
Por censos ou deputados,
E da dó de saber que são os brasileiros pobres,
Que vivem com seus problemas tentando sobreviver,
A massa enganada pra porcos manter o poder,
Ele sempre tem um de sua vara,
Lucrando e jogando vidas nas valas,
e você assiste tudo e se cala,
Ai te pergunto: - Cadê as suas rimas e as métricas?
A maioria ainda está na pior,
e o que prospera aqui é a miséria,
Se liga! A sua família se incluí na lista,
Sua prima, primo, tio, tia, mãe, pai: sua geração toda está excluída,
A que sempre está presentes nas visitas dos presídios, nos fóruns,
delegacias, cemitérios, hospitais,
Ou jogada nas ruas drogada como animais,
Ela é a matéria prima do sensacionalismo dos jornais,
as vítimas, os cadáveres, os assassinos, os traficantes,
como dizem os defensores de patrimônio: elementos ou miliantes,
personagens que nos livros não serão lembrados nem um instante,
são números para de estatísticas,
OH! Zé!
vamos fortalecer a dança, o grafite, os transformes da vida,
melhorar a letra e não jogar ao vento nossas rimas,
REFRÃO:
Viemos pra confundir,
Fazer você fugir,
Ou realmente assumir,
Não fazendo letras pra iludir,
O povo que não consegue mais sorrir,
Hei comédia! Zarpa daqui!
Ligo o positivo no negativo,
E desligo e me ativo,
Porque tem horas que cansamos de elogiar,
um povo que não se valoriza,
E se você não aceita as regras ele te discrimina,
Preferem aceitar babaquices preconceituosas,
Que pobre tem sua sina,
AH! Se você acha que é viajem,
Então analisa,
As formas do preconceito,
Que eles dizem que é só defeitos,
Mas se uma mulher, preta, nordestina,
Que gosta de menina, portadora de deficiência e quarentona,
De cabelo sarara na porta de uma firma procurar,
um emprego para ganhar uma grana,
A resposta acredito que já está na sua cabeça,
Esse é o estereotipo do não cidadão ou cidadã,
No país que diz que não existe diferenças,
Mais gosta da imagem ariana dançando o tchan,
Temos que mudar isso seu besta!
Todos tem que ter a oportunidade que almeja,
Manos e manas acho que é hora do hip hop,
Fazer de tudo para que cultura cresça,
E mudar os conceitos que estão enrrustido na sua cabeça,
Viemos pra confundir. Fazer você fugir,
Ou realmente assumir. Não fazendo letras pra iludir.
O povo que não consegue mais sorrir. Hei comédia! Zarpa daqui!
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